ENTREVISTAS

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JOSÉ MAURÍCIO CARNEIRO


PENSAR RIACHÃO - Como você avalia a atual conjuntura política, em Riachão do Jacuípe? 

MAURÍCIO – Como sempre, sem definições, muitos interesses pessoais, vaidosos em pauta, e nem um projeto discutido e apresentado à sociedade pelos concorrentes ao "planalto".

PENSAR RIACHÃO – Você enfrentou alguma tensão interna, entre os seus princípios e a realidade da administração municipal, enquanto participava do Governo Laurinho? 

MAURÍCIO – Com certeza. A tensão interna quanto aos princípios da ética cristã que eu creio foi um ponto forte de tensão durante a minha participação.

PENSAR RIACHÃO – O que o levou a abandonar o “Governo Participativo”?

MAURÍCIO – Descrença na gestão e falta de seriedade no trato com a coisa pública. 

PENSAR RIACHÃO – Quais as perspectivas de mudança que você vê para as próximas eleições municipais? 

MAURÍCIO – Mudanças estão sempre acontecendo e vão continuar acontecendo, independente de quem esteja no poder. Agora, a pergunta que devemos fazer é: Qual tipo de mudança queremos ou esperamos ver acontecer em nosso município? A que eu espero que aconteça dá sinais com feixes de luz, embora pouco intensas mas dá sinais. Os Mobilizadores é uma prova disto. Espero ver mudanças quanto a forma de fazer gestão em nosso município, uma maior participação da população nas decisões e transparência com os recursos públicos.

 PENSAR RIACHÃO – Você continua filiado ao PPS? Pretende concorrer a uma vaga na Câmara Muncipal? 

 

MAURÍCIO - Eu pedi a minha desfiliação do partido mas, se não estou enganado, a desfiliação não foi consumada. Preciso ver isso aí. Gostaria de participar desse processo, mas não sei se é o momento e também estou com outras prioridades. Acredito que tenho condições de contribuir nesse aspecto, mas, não estou disposto, no momento não.

 

RAIMUNDO DA CAIXA

 

 

 

Conforme foi anunciado anteriormente, segue entrevista com Raimundo da Caixa, militante histórico do PT, em Riachão do Jacuípe, pós-graduado em Gestão Pública e gerente geral da Caixa Econômica Federal, em Serrinha.

Seguindo uma tendência atual de importantes veículos de comunicação on-line, a entrevista foi concedida via e-mail, nesta sexta-feira, 8 de julho.

 

Pensar Riachão – Quais as possibilidades ou condições para você lançar sua pré-candidatura a prefeito? 

 

Raimundo – Quanto à possibilidade de ser candidato, quero primeiro dizer que me sinto preparado para o exercício dessa função, pois além de exercer um cargo púbico há 22 anos em uma empresa de grande porte, tenho o curso de pós-graduação em Gestão Pública, que em muito irá contribuir para o desempenho da função.

Não tenho ambição pessoal, me preocupo com o nosso Município e se o Partido dos Trabalhadores, no qual milito desde 1988 (ganhando ou perdendo), entender que o meu nome representa o ideal e projeto do Partido, aceitarei a condição de Candidato, porém é preciso aglutinar com outras forças políticas alinhadas ao nosso pensamento. Em o Partido não apresentando candidatura própria, opinarei por não nos coligarmos com qualquer um, apenas pelo poder. O meu objetivo não é apenas ganhar as eleições e sim fazermos diferente, e para isso, procurarei ser radical na busca pela ética e transparência com o trato com o dinheiro público, enfim, estou à disposição do Partido para contribuir com o seu crescimento, respeitando os princípios que o norteiam.

 

Pensar Riachão – Como você avalia a atual conjuntura política, em Riachão do Jacuípe?

 

Raimundo – A Política de Riachão atualmente apresenta um quadro ainda indefinido quanto ao pleito de 2012. Observamos que há vários nomes sendo lançados para a sucessão do Prefeito Lauro Falcão, porém, todos de forma isolada e muitos sem nenhuma perspectiva de crescimento, em função de serem nomes sem capacidade de agregação. Existem ainda os velhos conhecidos, que mesmo tendo participado dos cinco últimos Governos de nossa Cidade e nada terem feito para melhorar o nosso Município, mesmo assim se colocam como salvadores da Pátria. É bom que tenhamos cuidado para não vermos as coisas piorarem!

 

Pensar Riachão – Quais as chances do PT, nas próximas eleições municipais?

Raimundo – Quanto ao PT, acredito que essa é a sua vez, pois provamos nas duas esferas superiores (Estadual e Federal) que somos capazes de governar e fazermos a diferença. O que é preciso é colocarmos para a sociedade as conquistas que obtivemos ao longo desses últimos oito anos, no Governo Lula, e que tivemos grande participação, primeiro acreditando no projeto e depois, com o apoio dos nossos Deputados Bassuma e Neusa Cadore, grandes obras e benefícios trouxemos para o nosso Município e a Sociedade não sabe disso, uma vez que o nosso Gestor sempre se apoderou das obras Federais para mostrar serviço. Sabemos que ainda existe um mito de que o PT de Riachão é pequeno e não cresce, mas ao envolvermos as comunidades na elaboração de um Projeto de Governo de cunho popular, com certeza reverteremos essa situação.

 Pensar Riachão – Quais as alianças mais prováveis?

Raimundo – Entendo que no quadro atual, as alianças devem se concretizar de um lado com os parceiros históricos: PT/PSB/PPS/PCdoB, não descartando ainda partidos como PV, PHS e outros. Temos o DEM que, se prevalecendo as alianças em nível de Estado e Governo Federal, deve se coligar com o PSDB, ficando ainda o grupo do Prefeito, que em nome da manutenção no Poder, é possível que faça aliança com qualquer outro grupo/partido, pois o próprio tem revelado em seus pronunciamentos públicos que não tem partido e busca o melhor para sua Cidade (é o que ele diz).

 Pensar Riachão – Quais as prioridades que um projeto político consistente deve eleger para começar a transformar o município?

Raimundo – Primeiramente é preciso se começar escolhendo para representar o nosso povo um candidato que tenha acima de tudo postura ética e não tenha ambição pessoal pelo poder como muitos que se apresentam. Escolhido esse nome, é salutar que envolva a sociedade neste projeto, inclusive no tocante aos gastos da campanha, ou seja, uma campanha cara termina por inviabilizar o Governo. Precisamos mostrar para a população que o Prefeito nada mais é do que um Servidor Público que é pago com os nossos recursos para gerir com responsabilidade a Administração Pública e quando o candidato paga a campanha com recursos próprios com certeza irá tirar depois.